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Endividamento e Educação Financeira

Autor: Guilherme Santos – Consultor em Gestão Estratégica Financeira

Endividamento pode ser compreendido como qualquer compromisso que um indivíduo possui em relação aos seus recursos financeiros, não se restringindo apenas à utilização de empréstimos e financiamentos.

Nesta direção, despesas que comprometem a renda em relação a moradia, transporte e alimentação também são dívidas que fazem parte da rotina de qualquer pessoa.

O que acende o alerta é quando tais dívidas não são pagas ou pagas com atraso, podendo emergir problemas de saúde na pessoa endividada tais como:

  • Piora do funcionamento psicológico.
  • Sintomas de depressão.
  • Ansiedade.
  • Raiva.
  • Perda da qualidade de vida. 

Qualquer um destes problemas pode afetar, inclusive, a estrutura familiar (Souza, 2019).

Por outro lado, como meio de mitigar problemas presentes ou futuros de endividamento, existe a educação financeira. Esta consiste na compreensão de que o endividamento em si não é um problema, mas torna-se um quando o consumo não é feito de modo consciente e planejado.

Portanto, a educação financeira é um ponderador na hora do consumo, que visa direcionar o indivíduo a decisões saudáveis e conscientes.

Gerenciar as finanças pessoais é uma habilidade que deve fazer parte da vida de qualquer pessoa que possua alguma fonte de renda (Arceo-Gómez & Villagómez, 2017; Potrich et al., 2016). 

Nesta direção, compreende-se por educação financeira ou alfabetização financeira o estudo de conceitos relacionados a finanças e a mudança de comportamento/atitudes que vão auxiliar em tomadas de decisões mais fundamentadas e seguras.

Que fique claro, o problema não é gastar, mas sim não ter controle sobre estes gastos com vistas aos objetivos desejados. Infelizmente, grande massa da população não possui conhecimentos adequados sobre finanças e, em alguns casos (não raros), nem ao menos demonstram interesse nesse assunto (Souza, 2019).

Diante desta realidade, fica evidente que a disseminação da educação/alfabetização financeira é um assunto urgente e necessário, visto que o impacto é evidente em diversos âmbitos da vida: saúde, pessoal e familiar. 

É um fato que passou da hora de desmistificar este assunto e mostrar que se trata de um tema que não deve interessar apenas a quem já é bem colocado financeiramente ou para adultos (afirmações que afetam até mesmo as gerações atuais). 

Está na hora de você também realizar a sua auto alfabetização financeira, para isso, existem trabalhos de assessoria pessoal especializada para lhe ajudar neste processo. 

Tudo na vida tem um primeiro passo, chegou a hora de dar o seu!

Quer ajuda? A DHO está aqui para te auxiliar.

 REFERÊNCIAS

 Souza, Guilherme Santos. Endividamento: buscando as motivações comportamentais e os impactos na saúde. 2019. 88 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.956.

 Arceo-Gómez, E. O., & Villagómez, F. A. (2017). Financial literacy among Mexican high school teenagers. International Review of Economics Education, 24, 1-17. Recuperado em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S147738801530205X. doi: 10.1016/j.iree.2016.10.001

 Potrich, A. C. G., Vieira, K. M., Coronel, D. A., & Bender Filho, R. (2016). Modelando a Propensão ao Endividamento: Os Fatores Comportamentais e Socioeconômicos são Determinantes? Revista Facultad de Ciencias Económicas: Investigación y Reflexión, 24(2), 85-110. Recuperado em: http://www.scielo.org.co/pdf/rfce/v24n2/v24n2a06.pdf.  doi: 10.18359/rfce.2224. 

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