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A atitude da excelência

Autora: Camilla Colenghi – Consultora em Gestão Estratégica Comercial

Nos dias de hoje, muito tem sido falado no mundo empresarial sobre a busca pela excelência. Mas o que precisamos saber é se realmente entendemos o significado desta palavra.

Excelência, diferentemente do que a maioria pensa, não é a perfeição. Mas sim, buscar melhorar-se a cada dia nas pequenas coisas. E sabe o que é mais interessante? Buscar a excelência não é um conceito novo. Pelo contrário, quem falou nisso pela primeira vez foi o filósofo Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito!”

A profissão de consultor(a) de empresas é interessante. Todo dia aprende-se um pouco mais. Tenho aprendido que o comportamento é uma decorrência da atitude. Uma das coisas que mais me chamam a atenção é a variedade de comportamentos das pessoas e como isto pode afetar, de forma tão notável, o desempenho de uma empresa.

Hoje em dia o assunto ‘’META’’ ainda assusta várias pessoas e acaba sendo bastante desafiador. As pessoas têm sempre a sua própria explicação para as causas da impossibilidade de atingir tais resultados. Assim como as explicações negativas, cada vez mais elaboradas. 

A Alma da Derrota é uma atitude e dela decorrem os comportamentos resistentes e negativos. Tenho visto pessoas utilizarem recursos às vezes sofisticados para explicar a impossibilidade das coisas. Se estes mesmos recursos fossem utilizados para atingir metas e promover mudanças, os resultados seriam brilhantes! Outras pessoas nem argumentam, apenas se escondem e solapam os planos por meio da inação.

Certa vez alguém me falou que a fé é a ausência de dúvidas.

Existe um tipo de atitude que classifico como “Atitude de Avestruz”, própria de quem tem a Alma da Derrota: muita gente tem horror em conhecer os problemas que tem!

Abraham H. Maslow, em seu livro “Motivação e Personalidade”, declara que estes comportamentos se originam na infância e são muito difíceis de mudar.   Ele acredita que estas pessoas têm uma atitude de medo do mundo e de pavor perante uma mudança de sua rotina, mesmo que esta as leve à morte. 

Realmente, já vi empresas com diminuição de faturamento em vendas rejeitarem mudanças até que a situação se tenha tornado irreversível. Interessante, preferem ver o barco afundar a ter que mudar a sua rotina. Por outro lado, Maslow acredita que os agentes de mudança, em qualquer lugar do mundo, têm origem no berço. São pessoas que, pela sua criação, têm confiança na vida e a Alma da Vitória.

O embate do dia-a-dia com os mais variados tipos de pessoas, nos mais diferentes tipos de empresas, tem nos mostrado que este autor estava certo. Se a empresa não possui, em seus quadros, pessoas responsavelmente destemidas e que queiram assumir a responsabilidade pelas mudanças, estas dificilmente ocorrerão. É necessário que haja pessoas que tenham a satisfação íntima decorrente da excelência. 

O grande desafio dos gestores das empresas é localizar estas pessoas, prepará-las e conduzi-las a cargos altos.

Não basta conhecermos todos os métodos e técnicas modernas de gestão, se não conseguirmos fazer isto com certa agilidade e precisão, estaremos certamente reduzindo a velocidade de mudança e ajuste das empresas às necessidades de hoje.

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