Uma dor familiar ao micro e pequeno empresário é a sensação de não saber o que está acontecendo com o dinheiro da sua empresa. Muitas das vezes, você sabe que o dinheiro está entrando na empresa, mas fica preocupado por não saber se ele será o suficiente para pagar todas as necessidades que a empresa tem.

Uma ferramenta simples para eliminar essa dor é o famoso fluxo de caixa.

Muitos micro e pequenos empreendedores imaginam ser algo complexo ou mesmo que exija conhecimentos técnicos financeiros robustos e profundos, mas surpreende pela sua simplicidade.

O que precisa ficar claro, antes mesmo de explicar melhor este termo é: não existe milagre. Tenha sempre isso em mente.

Vamos lá?

Fluxo de caixa consiste simplesmente no controle de entradas e saídas de dinheiro da empresa. Independentemente se esse movimento (fluxo) acontece em espécie (dinheiro físico) ou pelas contas bancárias da empresa, o registro e controle deve ser realizado. 

A realização deste procedimento irá lhe proporcionar informações históricas importantes para embasar qualquer decisão que você tomará na empresa. Sendo essencial tanto para o controle, quanto para qualquer planejamento e decisões futuras.

Afinal, como o fluxo de caixa deve ser feito? Com qual ferramenta? Preciso utilizar um sistema de gestão caro?

Acredite, dependendo do fluxo de movimentos que acontecem na sua empresa, e da sua vontade de fazer o processo acontecer, um caderno para registrar todas essas movimentações, inicialmente resolve. 

O que precisa acontecer é a devida anotação de tudo (TUDO) o que entra e principalmente o que sai da empresa. Independentemente do valor, podem surgir perguntas como: “Mas até pequenos valores?”. Sim! Pequenos, grandes, tudo.

Claro, quanto mais sistematizado for a ferramenta de controle, mais informações ela será capaz de lhe fornecer, desde que também, os cadastros e lançamentos sejam devidamente realizados e registrados na ferramenta.  

À medida que você elabora a sua estrutura de controle e a aplica na sua empresa, mais ela se ajusta para a sua realidade, identificando aquilo que é ideal e necessário separar, categorizar e identificar, para conseguir realizar não somente o controle, mas também o planejamento do que fazer com aquela informação e como ela será útil para melhorar o desempenho da sua empresa.

Como por exemplo: 

• Separar as despesas e custos por categorias (o chamado plano de conta)
• E/ou separar as entradas pela forma de pagamento. 

O importante é realmente começar. 

E independente da forma como o fluxo de caixa será aplicado na sua empresa, a grande questão aqui é: ele precisa ser feito; precisa ser adequado a sua realidade e necessidade; precisa ser possível de se fazer até mesmo quando você não quiser fazer.